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Trabalho | Publicada em: 18/06/2012

O que o novato deve fazer para não deixar escapar a vaga

Profissional não deve misturar problemas pessoais com a atividade nem usar ferramentas da empresa para uso pessoal, como internet, entre outras atitudes

 

Os primeiros meses de trabalho na empresa são fundamentais para o futuro do profissional. E não se engane: você não só está sendo avaliado, verificado como também observado. Aquele friozinho na barriga típico das novas expectativas tende a ser evidenciado quando o profissional desconhece as atitudes que o descredibiliza neste período de experiência.
 
Dependendo das características da empresa, o novo funcionário não somente é avaliado pela chefia como também pelos colegas de trabalho e até fornecedores. Sendo assim, o cuidado do novato deve ser ampliado.
 
Algumas atitudes podem contribuir para que o profissional não seja efetivado. Utilizar as ferramentas disponíveis na empresa para cunho pessoal deve ser minimizado ao máximo. “Não misturar problemas pessoais e profissionais é muito importante”, resume a supervisora de Recursos Humanos (RH) do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Adriana Perim Maciel.
 
Como ponto de partida, o funcionário deve ficar atento ao cumprimento do horário de expediente, não chegar atrasado com muita frequência, tampouco faltar ao trabalho. Adriana explica que, quando for necessário ultrapassar o horário fixado, o novato deve observar se há mobilização do restante da equipe. “Se todos estiverem comprometidos a ficar um pouco mais tarde é importante que ele participe”, diz. Mas, adverte, estender o horário somente para mostrar interesse não é conveniente. Essa hora-extra precisa ser produtiva.
 
A arrogância, atitude comum a muitos profissionais, diminui consideravelmente suas chances de permanência na empresa. Por mais que seja experiente em sua profissão, o funcionário deve lembrar que ele é novo nesta organização, na equipe que possui regras específicas. “Ele tem de agir com profissionalismo e que o próprio precisa se adaptar à empresa”, afirma.
 
INSEGURANÇA
Comum no período probatório, a insegurança não pode ser justificativa para a passividade. Mesmo ainda não ambientalizado ao perfil dessa empresa, o novato deve ser proativo e tentar resolver os problemas que chegam até ele. “Na verdade, isso deve ser agente motivador”, diz Adriana Maciel.
A especialista lembra que a empresa também tem seu papel nesse momento de integração do novo funcionário. “Ela pode reduzir essa insegurança oferecendo suporte ao colaborador”, pondera a supervisora de RH do Senac.
 
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