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Comportamento | Publicada em: 18/06/2012

Procrastinar é uma das maiores pragas da vida organizacional

É muito fácil criticar a falta de iniciativa do outro, mas, cá entre nós, pense quantas vezes você já teve essa atitude com a desculpa de que o problema não era seu

 

Vejo com frequência escolhas adiadas, prazos perdidos e, no fim, decisões sendo levianas ou inadequadas, acarretando perdas financeiras e outros prejuízos para a imagem da organização. Há situações que se resolvem sozinhas, mas, quando isso não acontece, a tendência é o aumento da complexidade. O problema vai sendo jogado para níveis superiores, o que chamamos de delegação para cima. Vai sobrar para alguém!
 
Entretanto, o que incomoda nesse cenário é a dificuldade dos gestores para decidir coisas simples, que não se tornariam um problema se fossem sanadas no momento em que surgem. O que está por trás da procrastinação? O medo de assumir responsabilidades, se expor, de se indispor com clientes ou fornecedores ou superiores, assumir riscos, insegurança, falta de competência para resolver a questão (a promoção de pessoas despreparadas para a função) e até o receio de não ser popular, pois algumas decisões podem, efetivamente, desagradar.
 
Praticamente, as respostas estão na resolução dos fatores geradores do ato de procrastinar. O que impede a ação e a tomada de decisão?
 
É muito fácil criticar a falta de iniciativa do outro, mas, cá entre nós, pense quantas vezes você já teve essa atitude com a desculpa de que o problema não era seu, que não assumiria essa responsabilidade, que deixaria para resolver mais tarde ou qualquer outro argumento esfarrapado? Pior é que essa procrastinação não acontece apenas na empresa. Como praga, costuma afetar e adiar projetos também na vida pessoal e acabam funcionando como uma excelente âncora na sua carreira – âncora no sentido se fincar seu barco num determinado lugar e não permitir que ele continue navegando. Já pensou nisso?
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