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Senac Saber | Publicada em: 26/04/2021

4 passos para ajudar qualquer pessoa a ser mais produtiva na pandemia

Pesquisa mostra que profissionais se sentem produtivos no home office, mas existem aqueles que têm problemas de concentração, ansiedade e depressão

Se durante algum momento da pandemia você já se sentiu frustrado porque não conseguiu produzir o quanto gostaria e quer viver em paz com o que você consegue fazer, se livrar da ansiedade, do sentimento de incapacidade e impotência e se sentir bem e satisfeito, o Momento Senac Saber de hoje é para você.

Uma pesquisa da plataforma para trabalho freelancer e remoto Workana, feita com 2.810 profissionais CLT, freelancers e líderes de empresas na América Latina, mostra que mesmo trabalhando à distância, 42,6% dos colaboradores CLT consideraram sua produtividade excelente, 39,3% muito boa e 14,8% boa. Já entre os gestores, 63,2% deles consideram que as equipes são tão produtivas como eram no escritório ou aumentaram a produtividade. 

Por outro lado, o levantamento mostra que 24% dos funcionários tiveram problemas de concentração, 13,2% sentiram ansiedade, 5,8% depressão e 0,8% claustrofobia. Estes números só comprovam outras diversas pesquisas sobre a saúde mental das pessoas neste período de pandemia. Para a instrutora do curso de Inteligência Emocional do Senac Goiás. Elisandra Cabral, isso se dá porque as pessoas pensam que precisam produzir mais enquanto estão em casa. 

“As pessoas acreditam que precisam aprender uma nova aptidão ou desenvolver habilidades diferente daquelas que já tinham [antes da pandemia], quando na verdade já desenvolveram, pois muitas famílias estão trabalhando em home office, tem mãe vigiando o que o filho está fazendo na hora da escola que agora é online, tem a casa para organizar e outros afazeres que são atribuídos a uma função que normalmente a pessoa não faria, tanto a figura do homem, quanto a figura da mulher”, explica a instrutora do Senac Goiás. 

Produtividade

Elisandra Barbosa explica que produtividade é quando você atinge aquilo que você se propôs. Portanto, “ser produtivo é fazer uma agenda com tudo aquilo que se propõe naquele momento e conseguir cumprir essa agenda, e não necessariamente produzir um conhecimento novo”. De acordo com a especialista, para produzir um novo conhecimento são necessárias condições que sejam apropriadas para isso, por isso a pessoa não precisa se cobrar tanto por produzir coisas novas.

“A dona de casa agora vive um momento diferente. A pessoa que trabalhava fora também está em um momento diferente. As escolas agora são online, o home office está instituído, você tem que cuidar da casa, da família, da sua relação com você, com o outro, e tudo isso foi modificado. Só da pessoa estar dando conta de sobreviver a essa pandemia nessas condições e se propondo e realizando aquilo que elas têm como propósito naquele momento, isso já é ser produtivo, garante a instrutora.

4 passos para ser produtivo

Elisandra apresenta algumas atitudes que podem ajudar qualquer pessoa a se organizar melhor no dia a dia, conseguindo assim realizar suas atividades e experimentar o sentimento de realização.

Tenha uma agenda - Ter uma agenda diária, semanal ou mensal. Coloque as atividades em ordem cronológica para que você possa não apenas realizar, mas também ter a sensação de que foi produtivo. “Caso você não consiga cumprir essa agenda, está tudo certo. Quando nós fazemos a agenda, a tendência é colocarmos mais atribuições do que damos conta. Depois é que entramos em um ritmo e mesmo assim esse ritmo vai se diferenciando ao longo do tempo, porque ele tem que combinar tanto com você, quanto com as pessoas que convivem com você”, explica a instrutora. 

Não se cobre tanto - aceite que você tem limites e que eles precisam ser respeitados e muitas vezes conhecidos e reconhecidos por você. 

Admita que você não é um super herói - Você não vai dar conta de tudo. “Ainda que faça uma agenda mínima, dificilmente você dará conta de tudo e está tudo certo. Se dê ao direito de cansar e descansar e lidar com isso de uma maneira que você se cobre menos e não se chateie tanto”, orienta Elisandra.

Não se compare – A especialista explica que hoje em dia as redes sociais mostram aquilo que nós queremos que elas mostrem. “Por isso eu vou postar nas redes sociais a mensagem que eu quero transmitir e muitas pessoas se espelham naquela mensagem”, afirma.

Elisandra lembra que a inteligência emocional, que é conhecer as próprias emoções para moldar o comportamento, é fundamental neste processo para que a pessoa fique bem com ela mesma e assim consiga estar bem para cuidar das pessoas que dependem dela e das demandas do dia a dia. 

Este texto te ajudou a pensar melhor sobre como você tem se cobrado ou se organizado em seus afazeres do dia a dia? Compartilha sua opinião com a gente em nossas redes sociais no Facebook e Instagram

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