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Pesquisa | Publicada em: 18/06/2012

Profissionais brasileiros sacrificam o sono para cumprir compromissos

Pesquisa da Regus aponta que esquemas flexíveis quanto ao local de trabalho favoreceriam bem-estar e produtividade dos trabalhadores

 

Acordar mais cedo e passar noites em claro para dar conta dos compromissos, já tem se tornado rotina na vida do profissional brasileiro. Uma pesquisa da Regus indicou que 27% dos empregados no Brasil sacrificam o sono para realizar as atividades do dia. Além disso, 13% acreditam que precisam compensar o tempo gasto para tratar de assuntos pessoais.
 
Para os entrevistados, esquemas flexíveis de trabalho os ajudariam a dormir mais. Se pudessem economizar tempo no deslocamento para o escritório (30%) e ter flexibilidade em relação ao local de trabalho (27%), os profissionais teriam mais disponibilidade para seus compromissos - e, assim, para ficar na cama. No entanto, pouco mais da metade deles (56%) acredita que as empresas recompensam seus gestores pelo incentivo à flexibilidade.
 
"Muitos profissionais usam as horas em que deveriam estar dormindo para resolver o que não deu tempo de fazer durante o dia. A flexibilidade em relação ao local de trabalho pode ajudar a acabar com as noites mal dormidas - prejudiciais à saúde, à felicidade e, consequentemente, à produtividade dos trabalhadores", afirma Michael Turner, vice-presidente da Regus para a América Latina.
 
Além das vantagens para os profissionais, as próprias empresas se beneficiariam da flexibilidade, que, de acordo com os trabalhadores ouvidos, melhora a produtividade (75%) e ajuda a reter talentos (61%).
 
A pesquisa foi realizada com 24 mil entrevistados em mais de 90 países.   
 
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