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Momento Saber | Publicada em: 08/04/2024

Comunicação é uma das habilidades mais valorizadas no mercado

Pesquisa revela nove em cada dez profissionais são contratados pelo currículo e demitidos pelos comportamentos

Provavelmente, você já ouviu falar que cada vez mais os recrutadores estão de olho nas habilidades comportamentais, além das habilidades profissionais do currículo. Mas afinal, o que é habilidade comportamental?

De acordo com a líder da Seção das Relações do Trabalho do Sesc e Senac, Joice da Silva, as habilidades comportamentais são as aptidões que uma pessoa tem para lidar com acontecimentos, emoções e situações desafiadoras no dia a dia. Não dizem respeito a conhecimentos técnicos, por exemplo, mas à capacidade de lidar com as relações sociais e pessoais diante das circunstâncias.

“A habilidade comportamental mais procurada atualmente pelos gestores é a comunicação, porque os candidatos precisam saber se comunicar, além de tudo saber escutar e repassar as informações e orientações. Outras habilidades bastante valorizadas no mercado são: trabalho em equipe, gestão do tempo e resiliência”, explica Joice da Silva.

A pesquisa “Aprendizagem Corporativa para Construção de Futuros”, realizada pela ODDDA (O Dia Depois De Amanhã), em parceria com a Fundação Dom Cabral, com profissionais gestores de RH de empresas, apontou que nove em cada dez profissionais são contratados pelo currículo e demitidos pelos comportamentos.

Conforme a líder da Seção das Relações do Trabalho do Sesc e Senac, Joice da Silva, da mesma forma que é possível conquistar novas habilidades profissionais, o candidato também consegue desenvolver as habilidades comportamentais por meio de estudo, treino e capacitação.

“É muito importante entender que cada empresa tem uma necessidade específica para o cargo. Para você que está procurando emprego a minha dica é, coloque todas as suas habilidades profissionais e comportamentais no currículo de forma resumida. Quando você coloca de forma muito estendida pode acontecer de você não chamar muita atenção do recrutador”, orienta a profissional.

Contudo, a Joice da Silva aconselha para não exagerar nas habilidades no currículo, uma vez que todas poderão ser cobradas no futuro. “Por exemplo, você coloca que têm Excel completo, mas na verdade é intermediário. Aí você é contratado e a empresa te pede uma planilha completa, contudo você não consegue executar, isso é muito prejudicial no seu ambiente de trabalho”, afirma.

A mesma dica, segundo ela, são para as habilidades comportamentais. “É necessário fazermos uma avaliação interna honesta e priorizar no currículo aquelas habilidades que a empresa procura para aquele cargo”, destaca.

Quer saber mais sobre o tema? Confira a entrevista completa da líder da Seção das Relações do Trabalho do Sesc e Senac, Joice da Silva, no vídeo abaixo:



 

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