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Carreira | Publicada em: 18/06/2012

Habilidade de comunicação precisa ser desenvolvida

Falar bem pode ser o seu próximo desafio profissional
Se você só se comunica por torpedos, Facebook, smartphones e canais virtuais em geral, sinto informar que pode estar correndo sérios riscos. Em breve, você poderá precisar de uma espécie de “fisioterapia verbal”. Isso mesmo!
 
Numa universidade de Nova York há um estranho curso de orientação para calouros. É uma espécie de fisioterapia verbal, na qual os alunos – privados de seus smartphones – vão para frente da turma e têm que aprender a se apresentar. “Eu sou fulano, nasci em tal lugar, vim para cá por tal e qual motivo.” Assim explica Lucia Guimarães, em uma de suas crônicas. 
 
Começo a acreditar que a moda logo deve pegar entre os estudantes brasileiros, já que muitos têm enorme dificuldade de fazer apresentações, de se comunicar com frases completas e sem os habituais vícios de linguagem que comprometem a compreensão.
 
A falta de vocabulário é enorme, a ponto de ao descreverem situações vividas limitarem-se ao mínimo. Esses jovens esperam que o outro, o receptor, seja capaz de interpretar a enorme gama de sensações e sentimentos quando dizem: “tipo assim... estranho”, “sei lá, foi muito louco, entende!”, “maneiro”. Nada contra as gírias, a comunicação verbal ainda é a melhor maneira de apresentar nossas ideias, mas também a maior fonte de maus entendidos.
 
Assim, a boa capacidade para se comunicar está entre as exigências do mercado de trabalho. Essa competência certamente facilita a habilidade de relacionamento, o desenvolvimento de aspectos como liderança, autoestima, autocontrole e até mesmo o domínio de situações que necessitam de um cuidado mais apurado, principalmente como as que costumam acontecer no dia a dia organizacional.
 
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