Vivência | Publicada em: 18/06/2012
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Alunos exploram a importância da acessibilidade dos ambientes
A turma de 20 alunos do curso Design de Interiores do Senac Elias Bufáiçal percorreram o hall, banheiros e instalações da unidade e tiveram a experiência de pessoas que possuem deficiência visual, física ou dos idosos que necessitam do uso de auxílio motor.
A acessibilidade tem se tornado cada vez mais central em projetos arquitetônicos e em planejamento de interiores, diante da preocupação em atender a essa população. Pensando nisso, os alunos do curso Técnico em Design de Interiores do Senac Elias Bufáiçal, vivenciaram nesta semana, como é a mobilidade de deficientes físicos ou idosos na unidade.
A turma de 20 alunos percorreram o hall, banheiros e instalações do Senac e sentiram a experiência de pessoas que possuem deficiência visual, física ou dos idosos que necessitam do uso de auxílio motor. Com os olhos vendados, muletas, bengalas e cadeira de rodas, os alunos conheceram na prática as necessidades de um ambiente acessível.
A instrutora, Ana Maria de Castro, enfatiza que a aula poderia ser ministrada em sala, mas o exercício de conhecer a realidade de quem tem dificuldades motoras desperta o olhar dos alunos para desenvolver projetos que facilitam a vida dessas pessoas. O design de interiores também trabalha com espaços públicos e, ultimamente, há uma grande procura por projetos que sejam acessíveis.
A aluna, Alline Ariane Cavalcante, disse que é interessante sentir como é o dia a dia de quem tem dificuldade motora. “Perceber a real necessidade. Não é só ter acessibilidade, tem que fazê-la funcionar”, pontua. O IBGE estima que os idosos representam 10% da população brasileira e os deficientes físicos mais de 14%. Já o Sistema Único de Saúde (SUS) aponta que um terço dos atendimentos por lesões traumáticas nos hospitais do país ocorrem com pessoas acima dos 60 anos.